A sociedade do espetáculo é uma critica radical a esse mundo no qual vivemos hoje, totalmente capitalista, onde somos passivamente manipulados por meios de comunicação.
Debord afirma que "toda a vida das sociedades nas quais reinam as modernas condições de produção se apresenta como uma imensa acumulação de espetáculos. Tudo o que era vivido diretamente tornou-se uma representação". Ou seja, pelas mensagens e imagens dos meios de comunicação de massa, as pessoas passam a viver num mundo movido pelas aparências e consumo. Desta maneira, as relações humanas transformam-se em apenas imagens e espetáculo. "O espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas, mediada por imagens", argumenta Debord.
A televisão, marcas, publicidade de automóveis e outros bens materiais estão produzindo o isolamento e a separação social entre os seres humanos. Com a presença dos meios de comunicação as pessoas passam a viver uma vida sonhada e idealizada. O espetáculo vem sendo a realidade e a realidade sendo o espetáculo, já não há limite definido para cada um.
Na verdade, o homem está sendo manipulado por algo que ele próprio criou.
Parte da modernidade e do mundo de hoje são a sociedade do espetáculo e do consumo. De acordo com as idéias de Debord, esta sociedade é a negação da própria humanidade, que procura um certo tipo de felicidade em bens materiais, e o que mais importa é a aparência.
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